sábado, 16 de maio de 2009

O mestre em ação!

Eu sei que estou excedendo um pouquinho com esse negócio de postar vídeo, mas hoje vi esse daqui e achei sensacional. Além dele ensinar uma receita bem fácil e relativamente barata de se fazer, o chef Alex Atala, dono do restaurante DOM e uma das minhas inspirações no mundo gastronômico, dá uma “palestra” sobre o assunto. Ele cita algumas técnicas de culinária além de falar um pouco da gastronomia de uma forma filosófica.

Recomendo que tenha um pouco de paciência ao ver os vídeos, pois são longos, mas para os interessados, serão extremamente significativos. Além disso, entre as 5 partes se perdem alguns trechos nos seus cortes devido ao You Tube, mas se você estiver prestando atenção, com certeza não vai se perder entre elas.

Alex Atala ficou reconhecido por inovar a culinária usando técnicas de cocção da cozinha clássica com ingredientes brasileiros. Mas não só pela a sua ousadia que ele conseguiu chegar onde está hoje em dia, mas também por ser um excelente chef conhecedor profundo das bases da gastronomia. Confira se eu não estou errado a seguir:










terça-feira, 12 de maio de 2009

Fotografias deliciosas!!

Hoje resolvi postar uma apresentação em Power Point que recebi por e-mail e tranformei em vídeo. É sobre o trabalho de um fotógrafo chamado Carl Warner que produz cenas usando alimentos. Simplesmente genial! Confira a seguir:

domingo, 10 de maio de 2009

Uma ladeira, um queijo, um objetivo, ... e um bando de malucos!

Bem, como vocês já puderam ver e como já foi escrito anteriormente, este vídeo refere-se à participação de Sílvio e Vesgo, integrantes do programa Pânico na TV na tradicional Corrida do Queijo (oficialmente “The Cooper's Hill Cheese Rolling and Wake”). Este é um evento que ocorre anualmente no mês de maio na cidade de Cooper’s Hill, Inglaterra. Foi tradicionalmente criada pelo e para o povo de Brockworth, um vilarejo local, mas têm participado pessoas do mundo todo.

Em cada evento, realizam-se diversas corridas. Do alto da colina em que ocorre o evento, são lançados sucessivamente diversos queijos de Gloucester
(clique aqui para ler sobre) pesando cerca de 4 kg, em formato redondo (um por corrida), por um convidado. Os queijos descem a colina rolando e os concorrentes precisam então descer o monte a correr para os alcançarem. A primeira pessoa a chegar à linha da chegada na parte de baixo da colina ganha o queijo. Teoricamente, os concorrentes deveriam tentar apanhar o queijo durante a decida, mas como este parte antes dos competidores e pode alcançar velocidades de cerca de 110 km/h (o suficiente para derrubar e ferir espectadores, como aconteceu em 1997), isso raramente acontece.

Informações históricas e ao mesmo tempo precisas sobre como surgiu a corrida do queijo são díficeis de estabelecer, mas a tradição sustenta que tem pelo menos 200 anos de idade. Há fontes que dizem que o evento remonta ao tempo da Britânia, quando província romana, ou de um ritual pagão de cura, mas não existem provas disso.

Tradição, competição, idiotisse, falta do que fazer, não sei com que palavras eu poderia categorizar este acontecimento, mas uma coisa eu digo com certeza: ainda vou participar dessa corrida! Por favor, né? É um queijo de 4 kg gente! 4 KG!!!

Vota em mim por favoooor! =)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Só pra descontrair! - Corrida do Queijo

Como estou ajudando na mudança dos meus avós, fiquei sem tempo para escrever aqui, então vou deixar um vídeo para vocês assistirem e amanhã falo sobre o assunto.

Nada mais, nada a menos que Sílvio e Vesgo do Pânico na TV na tradicional Corrida do Queijo, na cidade de Cooper's Hill, Inglaterra! Bem, divirtam-se! =)


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gastronomia na tela do cinema

Como toda pessoa aficionada por gastronomia, é natural que eu tenha interesse por filmes que envolvam o assunto, mas nenhum me agradou mais do que “Ratatouille”. Um sucesso entre os gourmets, um divertimento para as crianças, um desastre para os críticos, mas um filme fabuloso!

Para começar, acho que a Pixar nunca conseguiu e tão dificilmente conseguirá fazer uma animação tão detalhada e graficamente perfeita como esta ficou. O diretor Brad Bird (esquerda) se preocupou em tornar uma animação o mais semelhante possível com a realidade, exceto pela aparência dos personagens, o que poderia dar seriedade demais um filme inicialmente voltado ao público infantil. As sombras e os sons das pessoas andando na rua, a textura dos objetos, carros passando por locais escuros nas cenas, visuais incríveis da cidade de Paris (confira abaixo), ..., merece congratulações. Além disso, é uma história bem envolvente, então ao ver o filme, não tem como você não se identificar com um personagem da trama.


O filme trata da história de um ratinho de Paris chamado Rémy (direita), que morava no interior da França com a sua família e sua comunidade (comunidade esta a qual não sei como os machos se reproduzem, pois não aparece uma fêmea durante o filme inteiro! rsrs). Rémy era um ratinho diferente do resto de sua colônia, pois tinha nascido com o olfato e o paladar apurado. Devido a isso, criou o interesse de assistir o programa culinário de Auguste Gusteau, que no filme, era um chef de cozinha francês famoso mundialmente cujo teria se matado ao receber uma crítica ruim de Anton Ego para o seu restaurante. Crítica esta que teria feito-o perder uma das suas 5 estrelas. A história deste chef faz alusão à verdadeira história do renomadíssimo chef francês Bernard Loiseau, que com certeza será comentado aqui posteriormente!

Combinando suas habilidades e o aprendizado que obteve com Gusteau na televisão, Rémy se tornou um gourmet. Até que um dia, devido a um acidente com a dona da casa onde a sua colônia se encontrava, ele e todos os outros ratos que lá habitavam tiveram que fugir. Rémy acabou se separando do grupo e chegando a Paris.

Estando lá, ele se encontra com Alfredo Linguinni (esquerda), filho de um antigo e falecido affaire de Gusteau e recentemente empregado em seu antigo restaurante como faxineiro. Por culpa de uma de suas trapalhadas, ele tenta corrigir uma sopa e Rémy o ajuda na tarefa, deixando a sopa melhor do que já estava e agradando a todos os clientes no restaurante. Tendo em vista que um necessitava do outro para poder fazer o que queriam, eles desenvolvem uma técnica para Rémy controlar Linguinni pelo cabelo, assim o pequeno ratinho poderia cozinhar usando o corpo de seu companheiro. A partir daí, mais trapalhadas acontecem entre eles e o atual dono do restaurante, o chef Skinner, que cisma com a presença de um rato no restaurante que todos afirmam não existir.

A animação ficou conhecida pelas lições que ela tenta empregar, passando boas mensagens também ao espectador. Uma frase que fica na sua cabeça depois que o filme termina, principalmente se você gosta de cozinhar, é o lema do chef Gusteau, que dizia que “qualquer um pode cozinhar”. Ao dizer isso, ele se referia que nem todos que tentarem irão brilhar, mas que cozinhar é uma coisa tão simples que qualquer um poderia fazer isso.

A história se torna muito interessante aos amantes da gastronomia, pois o protagonista e sua consciência acabam falando muitas coisas importantes em um restaurante, como as estações de cozinha e as funções de cada uma das pessoas que as ocupam. Além disso, as receitas que Rémy prepara, principalmente a que dá nome ao filme (Ratatuille, à direita), simplesmente enchem o espectador de água na boca! rsrs...

Espero que quem ainda não tenha assistido a este filme, confira de mente bem aberta, sem ligar para a opinião desses críticos que parecem não estar em dia com a esposa (huahuahuahuahua), afinal, se o filme fosse ruim como eles falam, não teria ganhado simplesmente o Oscar de melhor animação em 2008! ;)