sexta-feira, 6 de março de 2009

Momento Globo Repórter - Alimentos trangênicos, afinal, fazem bem ou mal?

Essa não é uma pergunta retórica. Publico esta postagem aqui agora pois li sites e sites e sites, e finalmente não achei uma fonte no Google que me fizesse ter certeza sobre a indagação deste assunto. Por este motivo, deixo esta pergunta no título da minha postagem para saber se alguma alma caridosa me responde e assim, tira a minha dúvida.

Segundo fontes do site de busca que hoje me decepcionou, dão-se como alimentos transgênicos aqueles que têm seu DNA modificado para a obtenção de alguma(s) característica(s) específica(s), como resistência a alguns organismos, prolongação do seu tempo de vida, mudança ou realce no seu sabor, permitir algum benefício com a sua ingestão, etc. Suas modificações genéticas podem ser feitas na semente, no caso de plantas, vegetais, frutas, grãos, etc, ou no embrião e nas células troncos, como ocorre com alguns frutos e animais.

Alimentos transgênicos são produzidos com os já citados intuitos, e com isso, possuem inúmeras vantagens. Entre essas, o aumento da produção, a falta de necessidade de uso de agrotóxicos ou antibióticos, o sabor mais apurado dos alimentos, níveis de lipídios controlados, melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de alimentos com fins terapêuticos e maior resistência e durabilidade na estocagem. Porém, apresenta desvantagens como aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas, aumento de reações alérgicas devido a ingestão, eliminação das plantas não-trangênicas (não me pergunte se é assim que se escreve “não-trangênicas” conforme as malditas novas regras de português!) por processo de seleção natural ou oferta e procura no mercado consumidor, eliminação de biodiversidades relacionadas ao alimento modificado, etc.

A partir da modificação dos genes, podem ser produzidos alimentos como melancias individuais e sem caroço, tomates roxos que previnem o câncer, minhocas que quando assadas assumem determinada forma (acredite se quiser! rsrs), peixes que brilham quando observados no escuro, gados com a gordura distribuída uniformemente na carne, galinhas sem penas, e até mesmo alimentos que já estão inseridos no nosso dia-a-dia (novamente a regra do hífen me assombrando!). Seriam alguns desses a uva sem caroço, soja que está contida em apresuntados, salsichas, etc, de marcas populares, milho de salgadinhos fritos, frutas das quais são tiradas extratos para produção de shakes emagrecedores, entre milhares de outros incluindo laticínios, legumes, verduras, enlatados, balas e até mesmo produtos têxteis.

Acontece que por mais que através deste processo sejam gerados infindos benefícios, inicia-se uma discussão sobre o assunto devido a muitas pessoas dizerem que ainda não existem estudos específicos provando que os transgênicos fazem bem ou mal a saúde, embora eu tenha achado milhares de estudos, e muitos, mostrando que esses fazem até muito bem, como exemplo, os já falados tomates que previnem o câncer. Devido a essa discussão e falta de consenso sobre o assunto, o Brasil não permite a produção de alimentos transgênicos, com exceção a 1 tipo de soja e 5 de milho, todas com produção controlada. Embora a proibição, como já foi dito, muitos outros alimentos derivam de outros que foram modificados geneticamente. Uma lista de algumas marcas e produtos específicos pode ser encontrada no link do site Greenpeace que deixei no final da postagem. Só “não vai muito na onda” deles porque são muito radicais em alguns assuntos.

Espero que tudo que eu falei nesta postagem tenha esclarecido alguns pontos sobre o assunto. Porém continuarei na minha dúvida se eles fazem bem ou não. Por enquanto que ainda não sei, acho que vou continuar a consumir! Se ajuda a melhorar o sabor de uma forma “natural”, para mim está ótimo. E antes comer tomates que ajudem a cuidar da minha saúde do que tomates cheios de agrotóxicos!

Um comentário:

  1. Estes bolgs são sem duvida uma iniciativa óptima visto que a informação sobre alimentos trangénicos é ainda muito vaga. Existe a necessidade de pesar os prós e os contras destes alimentos e deixar a liberdade de consumo ao consumidor.
    Por isso todas as iniciativas no sentido de fornecer informação ao público são de louvar.
    Na minha opinião estes trazem muitos beneficios, aos países pobres onde a fome não permite ter tempo para pensar em futuras consequências. nos países mais evoluidos é certamente uma dor de cabeça o facto de se pensar que a prazo poderão ocorrer problemas de saúde nesta geração e nas próximas.
    Fernando Pereira

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