quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sim, eu tenho desculpa; novamente! =)

É, estou começando a criar vergonha de postar aqui novamente... rsrs... Eu fico tanto tempo afastado que depois de certo tempo é até difícil escrever alguma coisa! hehehehe... Mas acontece que novamente eu tenho um álibi! É! As aulas começaram e justamente no primeiro dia de aula, eu consegui um emprego na área! =D

Estou trabalhando num Bistrô no Leme, Galeria 1618, mais precisamente (Tem site. Curiosos, visitem!). Comecei lá como auxiliar de cozinha, porém espero crescer, até mais para melhorar alguns aspectos... rsrs...

Devido ao novo emprego e as aulas terem começando, estou com tempo zero para internê, então se eu já demorava a postar antes, rapaz, tenha um pouco mais de paciência, ok? hahahahaha!

Como passei aqui somente para dar a minha explicação, rsrs, deixo uma imagem do primeiro prato que foi ensinado em minhas aulas de Gastronomia, um Mesclum de seleção de folhas com vinagrete de Jerez e mostarda de Dijon.

Só para dar uma explicada rápida, esta salada é feita com as melhores partes dos legumes, usando sempre o miolo do miolo do miolo do miolo! Bem Alain Ducasse mesmo! hahahahaha! Por isso, seleção de folhas. Vocês ficariam horrorizados vendo o quanto de comida foi desperdiçado nesta aula... rsrs... Bem, a imagem está aí! Se houver interesse pela receita, não deixe de perguntar sobre! Bon appétit!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Para quem gosta de pesquisar e fofocar.

Procurando um pouco sobre a comida tailandesa, acabei achando este site. É interessantíssimo, porque além de falar sobre diversas culinárias de diversos países, ele ainda sim trata de assuntos como nutrição, como se fazer um bom churrasco, história dos alimentos, entre diversos outros temas também.

É então nada a menos que um site que juntou matérias de outros sites e dispôs como uma ótima fonte de pesquisa para os interessados e curiosos. Você que me acompanha aqui, não deixe de acessar e conferir. O endereço é http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/culinaria/index.php.

Espero que gostem e aproveitem bastante! Bon appétit, gente!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Para comer ou só para enfeitar!?

Recebi essas imagens por e-mail do meu tio anteontem, e não consigo parar de vê-las! Simplesmente doces feitos de açúcar, que estão mais para esculturas! “Quem os faz?”, “De onde são?”, “Quanto custam?”, isso eu ainda não consegui achar (Google me decepcionando...)! Porém deixarei as fotos aqui para vocês apreciarem também e, além disso, se alguém souber a origem, não deixe de me contar! ;) Bon appétit, pessoal!












sábado, 1 de agosto de 2009

IMPOSSÍVEL!

Sim, minha primeira crítica neste Blog! Embora eu tivesse dito que não faria nenhuma, me senti na obrigação de falar sobre. E o assunto não é nenhum restaurante, bar, café ou nada relacionado, mas simplesmente a uma revista. Veja Rio!, a vilã do dia!

Nessa quinta-feira me encontrei com uns amigos que não via desde o ano passado. Como todos sabem que gastronomia é a minha vida, combinamos que eu faria umas pizzas para eles. Geralmente eu faço a minha própria massa, que modéstia a parte, fica muito boa, mas como tinha visto que nesta revista (capa a esquerda), eles tinham publicado a receita da massa da pizzaria Capricciosa, a qual foi premiada como a melhor pizza do Rio pela Veja Rio, resolvi fazê-la, sabendo que uma pizza da Capricciosa é de primeira qualidade!

Bem, usei todos os ingredientes certos e segui passo a passo, mas na hora de assar, simplesmente uma borracha! A massa não ficava crocante de maneira alguma, fora que depois de um tempo, mesmo jogando mais farinha, começava a grudar que era um inferno! Resumindo, pizza da Capricciosa é o cacete! Se quiser pizza deles e de boa qualidade, não tente fazer em casa, pois por experiência própria, não dará certo! rsrs! Vá a um dos cinco restaurantes e tente desvendar o mistério que é a bendita massa deles.


Para quem quiser conhecer ou obter mais informações sobre a rede de pizzarias Capricciosa, acesse o site www.capricciosa.com.br. Se quiser se arriscar a fazer a massa, hehehe, http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro/especial/receitas-comer-e-beber.html#restaurantes/capricciosa.php. Lá você encontrará a receita completa da pizza Caprino (acima), vencedora do prêmio e no mesmo link também estão disponíveis receitas premiadas de chefs como Claude Troisgros e filho, Roberta Sudbrack, Roland Villard, entre outros Tops! Mas se quiserem uma receita de pizza que eu tenho certeza que ficará boa:

-1 kg de farinha
- 250 ml de água quente (não deixe ferver)
- 250 ml de azeite virgem
- 45 g de fermento biológico
- Uma pitada de sal
- Uma pitada de açúcar

Misture na água o fermento e o açúcar. Bata a mistura até que a água atinja a coloração do fermento.

Adicione o sal na farinha. Faça um monte com a farinha numa superfície lisa e com as mãos abra um buraco no meio formando um vulcão. Adicione neste buraco o azeite e a água. Com o auxílio das mãos, junte a farinha da borda do “vulcão” com os líquidos vagarosamente, até a massa ficar uniforme.

Trabalhe a massa até ela ficar bem elástica. Se preferir, use uma batedeira que tenha a função de bater massas pesadas. Após isso, em um recipiente grande, deixe a massa descansando com mais farinha, tampando este recipiente com um pano úmido e uma tampa. Deixe descansando por 1 h em um local abafado.

Depois da fermentação, você irá notar que a massa dobrou de tamanho. De um soco nela para murchar um pouco e enrole no formato de cilindro. Corte em 10 pedaços que irão se transformar em 10 discos de pizza do tamanho de um prato e de muito fina espessura.

Para assar, coloque no forno a 200º C com o molho de tomate (feito por você, por favor! rsrs), mussarela (dê preferência a de búfala) e o que mais você desejar. E em 8 - 12 min você terá uma deliciosa pizza fina e crocante, e muito melhor que a receita que está na Veja Rio! hahahahaha!

Somente mais uma observação... Para ajudar a massa a ficar crocante, caso você não esteja assando em um forno de lenha e sim no forno convencional, utilize uma pedra que é feita para isto ou então aqueça a forma de pizza 10 minutos antes de assar a pizza.

Parece um pouco complicada ao ler, mas ao fazê-la você verá que é uma massa muito fácil de trabalhar e muito melhor que de muitas pizzarias que a gente como por aí! =S

Espero que façam em casa e gostem da receita! Bon appétit para todos!

terça-feira, 28 de julho de 2009

I'm back! =)

Aeeeee! Chega de estudos! Voltemos ao mundo da gastronomia! Sei que minha volta está uma semana atrasada, porque assim que passou a prova que fiz, já comecei a resolver assuntos de faculdade. E é exatamente disso que vou falar hoje.

Tentando esclarecer dúvidas de muitos interessados no assunto, resolvi escrever um post sobre cursos profissionalizantes de gastronomia. Afinal, acho que além de toda a internet disponível para pesquisa, o poderoso Google deixa a desejar quando começamos a procurar sobre estes cursos. Por isso, resolvi falar dos três principais que estão na cidade do Rio de Janeiro. É claro que se você estiver interessado em saber sobre o assunto e for de outra cidade, é só fazer uma pergunta que eu não vou deixar de responder a sua dúvida.

Para começar, vou começar falando do primeiro curso que conheci, pelo site da ABAGA inclusive. É o curso profissionalizante deles mesmo que acontece na UNIRIO, porém por mais que seja sediado lá, não é público! A mensalidade varia de acordo com os módulos, três são essenciais para a formação de chef de cozinha, e o quarto é a especialização em pâtisserie (2 x R$380,00 + 6 x R$480,00 + 10 x R$580,00 e especialização = 4 x R$480,00), com uma duração de 22 meses, 1356 horas, contando já com a especialização. O curso já existe há cinco anos, porém, apesar de pouco tempo, fui informado por um amigo que já estudou lá que em infra-estrutura, se encontra sucateada. Para efetuar a matrícula, é necessário o pagamento também de uma taxa de inscrição, o que já aviso para vocês que é proibida por lei de ser cobrada (um consumidor lutando pelo direito dos consumidores!). Mais informações no site
http://www.unirio.br/gastronomia.

Mas se você está procurando qualidade, infra-estrutura e nenhuma cobrança de matrícula, hehehe, a Estácio de Sá oferece um excelente curso. Sediado nas unidades Tom Jobim (dentro do Centro Empresarial Barra Shopping) e Praça XI (Centro), o curso tem parceria com o ADF; Alain Ducasse Formation; e foi o todo poderoso Alain que escolheu pessoalmente os dois chefs executivos responsáveis pelo andamento do curso tanto no Rio como em São Paulo. Respectivamente Sylvain Dalle e Roberto Zanuso. Devido a essa parceria, após a conclusão, os alunos passarão a ter a certificação internacional da escola do chef francês, uma referência na gastronomia mundial e um PUTA diferencial no currículo (não tinha outra palavra, desculpa... uhahuahuahuahua!). E é por este motivo que o a mensalidade deste é até mais temperada do que devia, R$1365,00, com a duração de dois anos e meio, dividido em cinco períodos. Mais informações, acesse
http://www.estacio.br/_cursos/politecnico/gastronomia/default.asp.

Se estiver difícil pagar 1300 verdinhas por mês, você poderá cursar em um nível de qualidade semelhante no SENAC. Localizado no terraço do Shopping Marapendi, na Barra da Tijuca, o curso conta com uma cozinha muito bem equipada, fora auditório para workshops, horta própria, etc. O curso com duração de 18 meses cobra R$550,00 por mês, porém, está bom demais pra ser verdade, né? Acontece que este ainda não foi aprovado pelo MEC. Não posso dizer que deixa a desejar, mas um curso que ainda não foi aprovado pelo MEC não tem a qualificação necessária para formar um bom profissional como os outros dois já citados. Mas para quem quer fazer por hobby, até recomendo. Você poderá saber mais sobre no site
http://www.rj.senac.br/WebForms/SenSubTemaFichaCurso.aspx?pMercado=65&pMercadoSGA=AU&pEspecialidade=&pEspecialidadeSGA=&pUnidadeSGA=null&pCurso=90101.

Lembrando que se você for de outro estado e estiver querendo saber sobre cursos de gastronomia, não deixe de perguntar, pois já tenho conhecimento sobre muitos e posso esclarecer suas dúvidas. E qualquer informação errada que eu tenha escrito, não deixem de me corrigir! rsrs! Sabendo de novos cursos também, não vou deixar de avisá-los!

Bon appétit para todos (Assim que irei terminar minhas postagens agora! Acostumem-se! rsrs!)!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Álibi


Em respeito às pessoas que acompanham o meu Blog, estou postando este. Devido a um concurso que irei prestar em julho, tenho estado ausente por quase um mês aqui, não postando nenhuma matéria. Acontece que eu postava aqui no Blog quando tinha um tempo livre, agora, todo o meu tempo livre tem se transformado em estudo, e quando não estou estudando, estou fazendo comida (não posso perder a prática! heheheh!)!

Por causa disso, peço desculpa por não estar respondendo posto nem dado à atenção que o Blog merece. E para “repor” o tempo perdido, vou deixar o link de um álbum do meu Orkut que eu botei a imagem de vários pratos que eu já preparei, como este que vocês vêem acima (escalope de contrafilé com creme de cenoura, cebola caramelizada ao molho de malbec e azeite. Guarnecido com tomilho, salsa e flores de manjericão.).

Novamente, desculpe-me. E espero que goste pelo menos da aparência dos pratos! rsrs! Depois eu prometo postar as receitas de um por um! ;)

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=1350768471098716068&aid=1245369025

sábado, 16 de maio de 2009

O mestre em ação!

Eu sei que estou excedendo um pouquinho com esse negócio de postar vídeo, mas hoje vi esse daqui e achei sensacional. Além dele ensinar uma receita bem fácil e relativamente barata de se fazer, o chef Alex Atala, dono do restaurante DOM e uma das minhas inspirações no mundo gastronômico, dá uma “palestra” sobre o assunto. Ele cita algumas técnicas de culinária além de falar um pouco da gastronomia de uma forma filosófica.

Recomendo que tenha um pouco de paciência ao ver os vídeos, pois são longos, mas para os interessados, serão extremamente significativos. Além disso, entre as 5 partes se perdem alguns trechos nos seus cortes devido ao You Tube, mas se você estiver prestando atenção, com certeza não vai se perder entre elas.

Alex Atala ficou reconhecido por inovar a culinária usando técnicas de cocção da cozinha clássica com ingredientes brasileiros. Mas não só pela a sua ousadia que ele conseguiu chegar onde está hoje em dia, mas também por ser um excelente chef conhecedor profundo das bases da gastronomia. Confira se eu não estou errado a seguir:










terça-feira, 12 de maio de 2009

Fotografias deliciosas!!

Hoje resolvi postar uma apresentação em Power Point que recebi por e-mail e tranformei em vídeo. É sobre o trabalho de um fotógrafo chamado Carl Warner que produz cenas usando alimentos. Simplesmente genial! Confira a seguir:

domingo, 10 de maio de 2009

Uma ladeira, um queijo, um objetivo, ... e um bando de malucos!

Bem, como vocês já puderam ver e como já foi escrito anteriormente, este vídeo refere-se à participação de Sílvio e Vesgo, integrantes do programa Pânico na TV na tradicional Corrida do Queijo (oficialmente “The Cooper's Hill Cheese Rolling and Wake”). Este é um evento que ocorre anualmente no mês de maio na cidade de Cooper’s Hill, Inglaterra. Foi tradicionalmente criada pelo e para o povo de Brockworth, um vilarejo local, mas têm participado pessoas do mundo todo.

Em cada evento, realizam-se diversas corridas. Do alto da colina em que ocorre o evento, são lançados sucessivamente diversos queijos de Gloucester
(clique aqui para ler sobre) pesando cerca de 4 kg, em formato redondo (um por corrida), por um convidado. Os queijos descem a colina rolando e os concorrentes precisam então descer o monte a correr para os alcançarem. A primeira pessoa a chegar à linha da chegada na parte de baixo da colina ganha o queijo. Teoricamente, os concorrentes deveriam tentar apanhar o queijo durante a decida, mas como este parte antes dos competidores e pode alcançar velocidades de cerca de 110 km/h (o suficiente para derrubar e ferir espectadores, como aconteceu em 1997), isso raramente acontece.

Informações históricas e ao mesmo tempo precisas sobre como surgiu a corrida do queijo são díficeis de estabelecer, mas a tradição sustenta que tem pelo menos 200 anos de idade. Há fontes que dizem que o evento remonta ao tempo da Britânia, quando província romana, ou de um ritual pagão de cura, mas não existem provas disso.

Tradição, competição, idiotisse, falta do que fazer, não sei com que palavras eu poderia categorizar este acontecimento, mas uma coisa eu digo com certeza: ainda vou participar dessa corrida! Por favor, né? É um queijo de 4 kg gente! 4 KG!!!

Vota em mim por favoooor! =)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Só pra descontrair! - Corrida do Queijo

Como estou ajudando na mudança dos meus avós, fiquei sem tempo para escrever aqui, então vou deixar um vídeo para vocês assistirem e amanhã falo sobre o assunto.

Nada mais, nada a menos que Sílvio e Vesgo do Pânico na TV na tradicional Corrida do Queijo, na cidade de Cooper's Hill, Inglaterra! Bem, divirtam-se! =)


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gastronomia na tela do cinema

Como toda pessoa aficionada por gastronomia, é natural que eu tenha interesse por filmes que envolvam o assunto, mas nenhum me agradou mais do que “Ratatouille”. Um sucesso entre os gourmets, um divertimento para as crianças, um desastre para os críticos, mas um filme fabuloso!

Para começar, acho que a Pixar nunca conseguiu e tão dificilmente conseguirá fazer uma animação tão detalhada e graficamente perfeita como esta ficou. O diretor Brad Bird (esquerda) se preocupou em tornar uma animação o mais semelhante possível com a realidade, exceto pela aparência dos personagens, o que poderia dar seriedade demais um filme inicialmente voltado ao público infantil. As sombras e os sons das pessoas andando na rua, a textura dos objetos, carros passando por locais escuros nas cenas, visuais incríveis da cidade de Paris (confira abaixo), ..., merece congratulações. Além disso, é uma história bem envolvente, então ao ver o filme, não tem como você não se identificar com um personagem da trama.


O filme trata da história de um ratinho de Paris chamado Rémy (direita), que morava no interior da França com a sua família e sua comunidade (comunidade esta a qual não sei como os machos se reproduzem, pois não aparece uma fêmea durante o filme inteiro! rsrs). Rémy era um ratinho diferente do resto de sua colônia, pois tinha nascido com o olfato e o paladar apurado. Devido a isso, criou o interesse de assistir o programa culinário de Auguste Gusteau, que no filme, era um chef de cozinha francês famoso mundialmente cujo teria se matado ao receber uma crítica ruim de Anton Ego para o seu restaurante. Crítica esta que teria feito-o perder uma das suas 5 estrelas. A história deste chef faz alusão à verdadeira história do renomadíssimo chef francês Bernard Loiseau, que com certeza será comentado aqui posteriormente!

Combinando suas habilidades e o aprendizado que obteve com Gusteau na televisão, Rémy se tornou um gourmet. Até que um dia, devido a um acidente com a dona da casa onde a sua colônia se encontrava, ele e todos os outros ratos que lá habitavam tiveram que fugir. Rémy acabou se separando do grupo e chegando a Paris.

Estando lá, ele se encontra com Alfredo Linguinni (esquerda), filho de um antigo e falecido affaire de Gusteau e recentemente empregado em seu antigo restaurante como faxineiro. Por culpa de uma de suas trapalhadas, ele tenta corrigir uma sopa e Rémy o ajuda na tarefa, deixando a sopa melhor do que já estava e agradando a todos os clientes no restaurante. Tendo em vista que um necessitava do outro para poder fazer o que queriam, eles desenvolvem uma técnica para Rémy controlar Linguinni pelo cabelo, assim o pequeno ratinho poderia cozinhar usando o corpo de seu companheiro. A partir daí, mais trapalhadas acontecem entre eles e o atual dono do restaurante, o chef Skinner, que cisma com a presença de um rato no restaurante que todos afirmam não existir.

A animação ficou conhecida pelas lições que ela tenta empregar, passando boas mensagens também ao espectador. Uma frase que fica na sua cabeça depois que o filme termina, principalmente se você gosta de cozinhar, é o lema do chef Gusteau, que dizia que “qualquer um pode cozinhar”. Ao dizer isso, ele se referia que nem todos que tentarem irão brilhar, mas que cozinhar é uma coisa tão simples que qualquer um poderia fazer isso.

A história se torna muito interessante aos amantes da gastronomia, pois o protagonista e sua consciência acabam falando muitas coisas importantes em um restaurante, como as estações de cozinha e as funções de cada uma das pessoas que as ocupam. Além disso, as receitas que Rémy prepara, principalmente a que dá nome ao filme (Ratatuille, à direita), simplesmente enchem o espectador de água na boca! rsrs...

Espero que quem ainda não tenha assistido a este filme, confira de mente bem aberta, sem ligar para a opinião desses críticos que parecem não estar em dia com a esposa (huahuahuahuahua), afinal, se o filme fosse ruim como eles falam, não teria ganhado simplesmente o Oscar de melhor animação em 2008! ;)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

De Moisés ao Chocolate - Parte 2

Tá, eu sei que eu não cumpri a minha promessa de não abandonar o Blog novamente, mas sabe quando você pega vários livros para ler e fica empolgado? Então... =)

Mas continuando onde eu havia parado, por mais que já tenha passado duas semanas depois da Páscoa, acho que tenho que terminar o que eu comecei, né? rsrs...

O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. O registro mais antigo do uso de chocolate data de muitos séculos atrás. Em Novembro de 2007, arqueólogos encontraram vestígios da mais antiga plantação de cacau numa região de Puerto Escondido, em Honduras, que data de 1100 a 1400 a.C. Os resíduos encontrados e o tipo de recipiente em que estavam indicam que o uso do cacau não era apenas como bebida, mas que a parte branca que envolve os grãos de cacau era usada como fonte de açúcares fermentáveis para uma bebida alcoólica. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais e usavam as sementes para fazer uma bebida amarga. Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado para fins cerimoniais assim como no cotidiano. Os resíduos de chocolate numa peça de cerâmica maia de Rio Azul, na Guatemala, sugerem que os maias já bebiam chocolate por volta do ano 400 d.C. No Novo Mundo, o chocolate era consumido numa bebida amarga chamada xocoatl (do náuatle xococ = amargo + atl = água), e era geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço.

O chocolate também era um bem luxuoso e importante na América Central pré-colombiana, e os grãos de cacau eram usados como moeda. Povos europeus e da América do Sul vêm usando o chocolate para o tratamento de diarréia há centenas de anos. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.

Até o século XVI, os europeus nunca tinham ouvido falar da popular bebida dos povos das Américas do Sul e Central. Inclusive, acredita-se que Cristóvão Colombo (à esquerda, em encontro com os astecas) foi o primeiro europeu a experimentar o chocolate. Não foi até a conquista dos astecas pelos espanhóis que o chocolate passou a ser importado pela Europa, onde rapidamente se tornou um favorito da corte. Para acompanhar a alta demanda da nova bebida, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações onde trabalhavam escravos nativos. Mesmo após a produção do cacau se tornar algo comum, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir essa cara importação. Logo, os espanhóis passaram a cultivar o cacau em plantações, usando mão-de-obra africana escravizada para administrá-las. A situação era outra na Inglaterra: qualquer um com dinheiro poderia comprar o chocolate. A primeira chocolataria de Londres foi inaugurada em 1657. Em 1689, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida de leite com chocolate na Jamaica que foi inicialmente usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury.

Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.

Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde na ingestão do alimento. O cacau ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório. Outros efeitos incluem as propriedades anticancerígenas, estimulantes cerebrais e a capacidade de curar diarréias. E eu que achava que era ao contrário! Pelo menos quando eu era criança minha mãe nunca deixou eu comer chocolate quando eu estava com dor de barriga!

Por outro lado, ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade. Há uma preocupação a respeito de casos de envenenamento leve por chumbo através do consumo de alguns tipos de chocolate.

Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término na atividade. Daí vem à fama de também ser afrodisíaco.

Entre benefícios à saúde e contaminações químicas, rsrs, existem diversos tipos de chocolate:

Chocolate preto – Deve conter no mínimo 35% de cacau segundo as normas européias.

Chocolate branco – Feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas.

Chocolate ao leite – A massa de cacau é substituída em parte por leite em pó ou leite, contendo no mínimo 25% de cacau, resultando um sabor mais adocicado.

Chocolate amargo – 70% de cacau no mínimo.

Chocolate meio-amargo – 50% de cacau no mínimo.

Chocolate em pó – Trata-se da amêndoa de cacau ralada e destituída da manteiga de cacau.

Achocolatado – Processo de fabricação semelhante ao chocolate em pó, porém, é acrescentado leite e açúcar.

Segue aqui uma receita que eu achei na internet de como fazer chocolate em casa. Ainda não testei, até porque é meio difícil de achar cacau! rsrs... Mas aí está caso alguém queira se arriscar:

- Quebre o fruto, retire as amêndoas e coloque para secar ao sol sobre um encerado plástico ou lona. Estando completamente secas e sem umidade separe um 1 kg das amêndoas de cacau numa assadeira ou panela, leve ao fogo para torrar mexendo constantemente com uma colher-de-pau. Aperte as amêndoas entre os dedos para observar se a casca sai facilmente. Se assim for, apague o fogo e descasque todo o cacau torrado.

- Passe todas as amêndoas em uma máquina de moer carne ou cereais. Acrescente à massa obtida 1 litro de leite e 1 Kg de açúcar. Bata no liquidificador e peneire.

- Leve ao fogo mexendo sem parar com uma colher-de-pau, até a massa soltar da panela. Se deixar passar desse ponto ele vai virar chocolate em pó.

- Despeje o chocolate numa assadeira untada com manteiga deixando mornar, em seguida cortar as barras.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Só pra descontrair! ;) - Páscoa - 2


Só pra descontrair! ;) - Páscoa


De Moisés ao Chocolate - Parte 1

Sei muito bem que a Páscoa foi ontem, mas, novamente, estive meio ausente do computador e também passei uns dias pegando umas fontes boas para escrever essa postagem sobre a Páscoa. Como é um Blog sobre gastronomia, logicamente meu objetivo aqui é falar do chocolate, mas acho que seria interessante esclarecer algumas dúvidas sobre este feriado que provavelmente fora criado por um dentista. rsrs...

Para entendermos a Páscoa, feriado cristão, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo. Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo Mar Vermelho e Deserto do Sinai.

O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera (por isso que a Páscoa não tem dia certo, podendo acontecer entre o dia 22 de março e 24 de abril), os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães azemos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés. Era uma vigília para lembrar a saída do Egito, forma pela qual tal fato era passado de geração em geração.

Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.

Já na Páscoa Cristã, Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa, Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.

A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.

Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas, como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

Então recapitulando, Moisés, judeus, cordeiro,..., onde é que entra um ovo aí no meio? Até porque cordeiros não botam ovos nem eu nunca vi um cordeiro de chocolate! Então por que raios de um coelho que entrega ovos de chocolate para as crianças?

Pois bem, para começar, a tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães no século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.

No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam. Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. E qual a relação disso com a Páscoa? Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.

Já no caso dos ovos, na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e dá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar. E por que ser de chocolate? Simples: A união do útil ao agradável. O símbolo da páscoa com sabor de chocolate, o que não deixa de ser uma criação e um costume capitalista para a obtenção de lucros com este feriado, afinal, antes comer chocolate do que casca de ovo, não é?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Este frio tá pedindo...

Para comemorar o frio, ou melhor, o calor indo embora, rsrs, uma receita que combina bastante com o clima: Sopa de abóbora com croutons de queijo parmesão. Muito simples de se fazer e relativamente barata!

Para fazer a sopa:

- 400 g de abóbora moranga
- 3 dentes de alho amassados
- 1/2 cebola cortada em cubinhos
- Azeite
- 150 ml de caldo de legumes
- Urucum (Açafrão da Índia)
- Sal e pimenta do reino a gosto

Descasque a abóbora e corte-a em cubos. Em uma panela de pressão coloque o azeite, junte os alhos amassados e a cebola em cubinhos e deixe dourar. Acrescente uma pitada de urucum, sal, pimenta e refogue a abóbora.

Ponha aproximadamente 600 ml de água e o caldo de legumes, feche a panela e deixe cozinhar por 20 minutos. Desligue o fogo. Bata o conteudo com o mixer ou o liquidificador até obter um creme homogêneo.

Volte este creme ao fogo por mais 5 minutos para engrossar. Se ficar muito grosso, acrescente um pouco de água ou leite e corrija o sal.

Sirva com um fio de azeite, queijo parmesão e croutons.

Para fazer os croutons:

- Fatias de pão de forma ou outro pão da sua preferência
- Azeite
- Queijo parmesão ralado
- Ervas à escolha

Tempere o queijo parmesão ralado com as ervas picadas. Molhe levemente as fatias de pão no azeite e passe no queijo parmesão ralado.

Aqueça a frigideira, coloque algumas gotas de azeite e passe o papel toalha para tira a umidade. Toste o pão ate que ele apresente uma textura crocante.

Dicas:

- Este procedimento pode ser realizado no forno também.

- Você pode deixar o pão inteiro ou picá-lo em cubinhos. Se fizer isso, passe novamente na frigideira após picados somente para tostar os lados.

- Para deixar os croutons com uma aparência rústica, retire a casca das fatias do pão de forma com as mãos.


Para variar, vou ficar devendo fotos do que eu mesmo preparei, mas ficam estas fotos aí que peguei na internet para improvisar!

Bem, espero que gostem da receita. Bom apetite! =)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um pouquinho de teoria.

Hoje fui me encontrar com um amigo que estudava comigo desde os nossos 7 anos de idade, Fellipe, para tirarmos uns documentos e aproveitamos para colocar a conversa em dia. Ele cursa Gastronomia pela ABAGA na UNIRIO, então acaba que mais da metade do nosso assunto acaba sendo sobre comida e Cia! rsrs... Quando tivemos a oportunidade de sentar, ele me mostrou um livro que tinha comprado por indicação do seu professor. O livro se chama “Técnicas de Cozinha Profissional”, escrito pela Chef Mariana Sebess (abaixo), diretora do Instituto Internacional de Artes Culinárias Mausi Sebess, de Buenos Aires, e publicado pela editora SENAC. Então fui passando folha por folha do livro e lendo o que me parecia ser o principal.

O livro se destaca por ser direcionado desde a profissionais da cozinha como a amantes da gastronomia e por mostrar passo a passo, com gravuras em cada um, as técnicas de cocção, cortes, preparos de sopas, caldos, molhos, massas, etc., além de ser um excelente material de estudo teórico a prática dessas atividades e diversas receitas. É importante citar também que o livro adapta técnicas da cozinha internacional e seus respectivos utensílios aos ingredientes brasileiros, adaptação esta feita pelo Chef Renato Freire, da Confeitaria Colombo, Rio de Janeiro.

O livro divide 352 páginas em 14 capítulos bem especificados em suas funções. A meu ver, é o tipo de material essencial para quem está começando, e como já disse, para quem aprecia a gastronomia e deseja adequar diversas técnicas no preparo de seus pratos.

O preço gira em torno de R$85,00 a R$100,00, mas com uma boa procura você pode encontrá-lo em promoção por R$69,00! Existe outro livro da mesma Chef chamado “Técnicas de Confeitaria Profissional”, voltado somente para este campo, o qual presumo que deve ter a mesma objetividade e o mesmo método até didático, se assim posso dizer, de passar o conhecimento contido no livro para o leitor.

Eu fico por aqui na seca por comprar ambos, rsrs, ou de repente achar alguma edição digitalizada. Só torço para não serem tão difíceis de se acharem quanto estão sendo os benditos Crocs!!! ¬¬

quarta-feira, 25 de março de 2009

Fênix

Esta postagem é para me desculpar com o recente descaso com o meu próprio Blog! Andei meio afastado do computador nessas semanas e meio sem tempo para escrever qualquer outra postagem com o mínimo de paciência necessária.

Bem, aqui estou de volta! Agora deixa eu recomeçar a escrever! Tenham uma boa leitura! =)

A moda dos Chefs - Eles invadiram até a cozinha!

Como estou à procura do meu primeiro par de Crocs Cayman, par esse que não acho o meu tamanho em lugar nenhum (¬¬), procurando na internet alguns lugares que os vendam, tenho visto que se tornou um acessório não só tão comum entre celebridades, mas entre os Chefs de Cozinha também. Moda essa que foi adotada não só pelo Brasil, mas pelo mundo inteiro!

Para quem não conhece, e é incrível como tem gente que ainda não conheça, Crocs é uma sandália de uma resina especial chamada de crosslite, projetada por três jovens executivos americanos amantes de vela. Seu intuito era vender para este mercado, pois seu solado é antiderrapante e não marca o deck de barcos. Além disso, é mais leve que um par de Havaianas, é macio, confortável e livre de odores e bactérias.

Por causa de todas essas características e do seu visual exótico e arrojado, as sandálias Crocs viraram um sucesso, estreando com o modelo Beach. Com o passar do tempo, surgiram inúmeros modelos adaptados para diversos usos, como para uso de pessoas que trabalham por um longo período, pessoas que fazem trilhas, jogadores de golf, cozinheiros e chefs, etc.
Sabendo da existência de um modelo direcionado a este setor, o Crocs Bistro (os 5 acima), surgiu o interesse de saber qual era a origem dele. Como estas sandálias foram introduzidas no uniforme de Chefs do mundo inteiro.

Tudo começou com o Chef Mario Batali (esquerda). Depois de muito ser visto na rua desfilando com o seu par laranja de Crocs Cayman, foi convidado pela empresa a desenhar uma linha feita para quem trabalha na cozinha. Inclusive, o modelo da cor laranja desta linha, citada anteriormente, Crocs Bistro, leva sua assinatura (o laranja, direita do próximo parágrafo).

Além de Mario Batali, que foi quem deu origem a essa tendência na cozinha, nomes importantes no cenário da gastronomia brasileira, como Alex Atala e Carlos Bertolazzi exigem o uso de Crocs Bistro pelos seus funcionários nos seus respectivos restaurante e Buffet.

Particularmente, na primeira vez em que os vi, achei ridículo demais! rsrs... Mas depois você se acostuma e até acha legal! É diferente, é muito leve, muito confortável e o fato das cores serem vivas e serem também cores as quais você nunca compraria um tênis com elas, rsrs, fazem justamente você querer usá-lo. Recomendo para quem não gosta, que experimente. E aos idiotas que vêm postando vídeos na internet queimando, rasgando, triturando Crocs por dizerem que os odeia, não façam mais isso. Dêem eles para mim! =)

P.S: Quem souber onde eu posso achar um Crocs Cayman amarelo tamanho M-9 pelo Rio de Janeiro, por favor, manda um e-mail, ok?! ;)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Momento Globo Repórter - Alimentos trangênicos, afinal, fazem bem ou mal?

Essa não é uma pergunta retórica. Publico esta postagem aqui agora pois li sites e sites e sites, e finalmente não achei uma fonte no Google que me fizesse ter certeza sobre a indagação deste assunto. Por este motivo, deixo esta pergunta no título da minha postagem para saber se alguma alma caridosa me responde e assim, tira a minha dúvida.

Segundo fontes do site de busca que hoje me decepcionou, dão-se como alimentos transgênicos aqueles que têm seu DNA modificado para a obtenção de alguma(s) característica(s) específica(s), como resistência a alguns organismos, prolongação do seu tempo de vida, mudança ou realce no seu sabor, permitir algum benefício com a sua ingestão, etc. Suas modificações genéticas podem ser feitas na semente, no caso de plantas, vegetais, frutas, grãos, etc, ou no embrião e nas células troncos, como ocorre com alguns frutos e animais.

Alimentos transgênicos são produzidos com os já citados intuitos, e com isso, possuem inúmeras vantagens. Entre essas, o aumento da produção, a falta de necessidade de uso de agrotóxicos ou antibióticos, o sabor mais apurado dos alimentos, níveis de lipídios controlados, melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de alimentos com fins terapêuticos e maior resistência e durabilidade na estocagem. Porém, apresenta desvantagens como aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas, aumento de reações alérgicas devido a ingestão, eliminação das plantas não-trangênicas (não me pergunte se é assim que se escreve “não-trangênicas” conforme as malditas novas regras de português!) por processo de seleção natural ou oferta e procura no mercado consumidor, eliminação de biodiversidades relacionadas ao alimento modificado, etc.

A partir da modificação dos genes, podem ser produzidos alimentos como melancias individuais e sem caroço, tomates roxos que previnem o câncer, minhocas que quando assadas assumem determinada forma (acredite se quiser! rsrs), peixes que brilham quando observados no escuro, gados com a gordura distribuída uniformemente na carne, galinhas sem penas, e até mesmo alimentos que já estão inseridos no nosso dia-a-dia (novamente a regra do hífen me assombrando!). Seriam alguns desses a uva sem caroço, soja que está contida em apresuntados, salsichas, etc, de marcas populares, milho de salgadinhos fritos, frutas das quais são tiradas extratos para produção de shakes emagrecedores, entre milhares de outros incluindo laticínios, legumes, verduras, enlatados, balas e até mesmo produtos têxteis.

Acontece que por mais que através deste processo sejam gerados infindos benefícios, inicia-se uma discussão sobre o assunto devido a muitas pessoas dizerem que ainda não existem estudos específicos provando que os transgênicos fazem bem ou mal a saúde, embora eu tenha achado milhares de estudos, e muitos, mostrando que esses fazem até muito bem, como exemplo, os já falados tomates que previnem o câncer. Devido a essa discussão e falta de consenso sobre o assunto, o Brasil não permite a produção de alimentos transgênicos, com exceção a 1 tipo de soja e 5 de milho, todas com produção controlada. Embora a proibição, como já foi dito, muitos outros alimentos derivam de outros que foram modificados geneticamente. Uma lista de algumas marcas e produtos específicos pode ser encontrada no link do site Greenpeace que deixei no final da postagem. Só “não vai muito na onda” deles porque são muito radicais em alguns assuntos.

Espero que tudo que eu falei nesta postagem tenha esclarecido alguns pontos sobre o assunto. Porém continuarei na minha dúvida se eles fazem bem ou não. Por enquanto que ainda não sei, acho que vou continuar a consumir! Se ajuda a melhorar o sabor de uma forma “natural”, para mim está ótimo. E antes comer tomates que ajudem a cuidar da minha saúde do que tomates cheios de agrotóxicos!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Do pote de açúcar para galerias de arte.

Fazendo um molho de vinho tinto para uma sobremesa de maça assada, errei na mão do açúcar e no tempo de cocção, deixando o molho virar uma calda de açúcar, um caramelo, não sei como chamar exatamente. Observando aquele resultado, fiquei encantado quanto à textura, a cor, o brilho, logo, curioso quanto às coisas que poderia fazer com aquilo. Com isso, resolvi chamar pelo poderoso Google e estudar um pouco sobre esse assunto.

Simplesmente achei coisas impressionantes. Exatamente o que poderia ser a divisa da gastronomia com as artes plásticas. Descobri que o caramelo pode originar tanto ótimas receitas quanto fantásticas obras de arte!

Descobri também que o trabalho com açúcar é uma arte muito respeitada na França.Existem exposições com mais de 1000 trabalhos com açúcar, desde laços de fita até castelos, pessoas, jóias, etc.O maior concurso que encontrei sobre o assunto é o M.O.F. (Meilleur Ouvrier de France - Melhor artesão da França), que dá o direito ao Chef de usar as cores da bandeira francesa na gola da sua dólmã, tornando-se reconhecidíssimo pelo feito.

Existem cursos sobre essa arte com a calda de açúcar, mas nada melhor do que aprender sozinho, não é? Pelo menos sempre achei que minhas experiências na cozinha me ajudaram muito mais do que quando alguém parou para me ensinar alguma receita ou técnica... Por isso, aqui está um site que poderá ajudar muito com isso. Ele dá várias dicas necessárias para atingir o ponto certo da calda e a forma que ela irá poder tomar conforme a temperatura que foi usada para fazê-la:


http://batuquenacozinha.oi.com.br/abcozinha.php?abc_id=77

Deixo aqui também um vídeo com esculturas fascinantes, as quais nem dá para acreditar que sua matéria prima é simplesmente açúcar! Se ficarem interessados, procurem mais vídeos nos vídeos relacionados a esse no You Tube. Vão achar muita coisa boa, e principalmente, lindas obras de arte!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Para tentar amenizar o verão...

A pedido da minha tia, rsrs, uma receita então. E já que o verão no Rio está aquele de desidratar se ficar parado na sombra, uma receita que fiz semana passada e que virá bem a calhar com o clima: Granita de Morango.

A Granita talvez seja o “sorvete” mais antigo do mundo. Pode até não ser o mais antigo, mas foi a inspiração que os italianos precisavam para criar diversos outros tipos de sorvetes, inicialmente, tendo frutas como sua base.

Ocorre que, quando os árabes desembarcaram na Sicília, trazendo em suas embarcações café, amêndoas, açúcar de cana, frutas cítricas, portavam também um tipo de sorvete feito com suco de limão ou da infusão do café, o qual foi nomeado pelos italianos de "Granita".

Eis como fazê-la numa versão bem simples:



Granita de Morango

- 1 ½ xícara de água quente
- 2 xícaras de morangos maduros picados
- 2 colheres de sumo de limão
- açúcar a gosto

Bata os ingredientes no liquidificador até originar um suco vermelho vivo e homogêneo. Transfira para um recipiente como uma assadeira ou uma forma certificando-se que não deixará a altura passar de 1 cm. Lógico que você não precisa usar a régua!, rs, mas não deixe ficar muito alto. Cubra com um filme plástico e deixe por cerca de 2, 3 h no congelador.

Retire o recipiente, raspe com um garfo até formar uma pasta lisa, levando o recipiente novamente ao congelador por 1 h e 30 min. Depois de congelado, raspe novamente com um garfo, podendo servir logo ou repetir o procedimento para obter mais cristais de gelo.

Sirva porções individuais em uma taça ou em um copo de drinks, decorando com folhar de hortelã.

Dicas:

- Não necessariamente use a hortelã somente para decorar. Adicionando algumas folhas de hortelã à mistura você notará um ótimo frescor na sobremesa. Um pouco de gengibre também ajudaria nisso.

- Inove: Use frutas do seu gosto para repetir a receita. Lembre-se sempre que você pode fazer as suas próprias versões de uma receita para agradar o quanto mais puder ao seu paladar.

- Experimente trocar o sumo de limão por o sumo de alguma outra fruta ou até mesmo por bebidas alcoólicas. Recomendo Cointreau.

- Esta sobremesa fica bem acompanhada com morangos, frutas frescas e principalmente com morangos flambados, devido à temperatura que cada um apresenta. Na montagem, disponha sempre a granita por cima.


A princípio pode parecer uma receita complexa, mas o único trabalho que você terá será de fazer um suco e raspá-lo quando congelado! É também uma receita que só demora pelo tempo do congelamento do suco, pois fora isso, qualquer um pode fazê-la.

É importante lembrar que enquanto você deixa uma Granita congelando, você poderá deixar outra de outro sabor congelando junto.

Experimentem essa e comentem o que acharam. Como já disse, inovem, também, e me digam o resultado das suas criações.