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quarta-feira, 25 de março de 2009

A moda dos Chefs - Eles invadiram até a cozinha!

Como estou à procura do meu primeiro par de Crocs Cayman, par esse que não acho o meu tamanho em lugar nenhum (¬¬), procurando na internet alguns lugares que os vendam, tenho visto que se tornou um acessório não só tão comum entre celebridades, mas entre os Chefs de Cozinha também. Moda essa que foi adotada não só pelo Brasil, mas pelo mundo inteiro!

Para quem não conhece, e é incrível como tem gente que ainda não conheça, Crocs é uma sandália de uma resina especial chamada de crosslite, projetada por três jovens executivos americanos amantes de vela. Seu intuito era vender para este mercado, pois seu solado é antiderrapante e não marca o deck de barcos. Além disso, é mais leve que um par de Havaianas, é macio, confortável e livre de odores e bactérias.

Por causa de todas essas características e do seu visual exótico e arrojado, as sandálias Crocs viraram um sucesso, estreando com o modelo Beach. Com o passar do tempo, surgiram inúmeros modelos adaptados para diversos usos, como para uso de pessoas que trabalham por um longo período, pessoas que fazem trilhas, jogadores de golf, cozinheiros e chefs, etc.
Sabendo da existência de um modelo direcionado a este setor, o Crocs Bistro (os 5 acima), surgiu o interesse de saber qual era a origem dele. Como estas sandálias foram introduzidas no uniforme de Chefs do mundo inteiro.

Tudo começou com o Chef Mario Batali (esquerda). Depois de muito ser visto na rua desfilando com o seu par laranja de Crocs Cayman, foi convidado pela empresa a desenhar uma linha feita para quem trabalha na cozinha. Inclusive, o modelo da cor laranja desta linha, citada anteriormente, Crocs Bistro, leva sua assinatura (o laranja, direita do próximo parágrafo).

Além de Mario Batali, que foi quem deu origem a essa tendência na cozinha, nomes importantes no cenário da gastronomia brasileira, como Alex Atala e Carlos Bertolazzi exigem o uso de Crocs Bistro pelos seus funcionários nos seus respectivos restaurante e Buffet.

Particularmente, na primeira vez em que os vi, achei ridículo demais! rsrs... Mas depois você se acostuma e até acha legal! É diferente, é muito leve, muito confortável e o fato das cores serem vivas e serem também cores as quais você nunca compraria um tênis com elas, rsrs, fazem justamente você querer usá-lo. Recomendo para quem não gosta, que experimente. E aos idiotas que vêm postando vídeos na internet queimando, rasgando, triturando Crocs por dizerem que os odeia, não façam mais isso. Dêem eles para mim! =)

P.S: Quem souber onde eu posso achar um Crocs Cayman amarelo tamanho M-9 pelo Rio de Janeiro, por favor, manda um e-mail, ok?! ;)

segunda-feira, 2 de março de 2009

A moda dos Chefs - Dólmã ou Gambuza?

A princípio, a idéia dessa postagem é boa, mas depois, pode até parecer chata, porém, é algo que ninguém nunca pergunta com uma resposta bem esclarecedora.

Como estou para ingressar num curso de Chef Executivo de Cozinha, comecei a procurar pelos materiais que vou precisar para me manter nesse. A primeira coisa que me veio em mente foi o que eu mais venho sonhando em usar, a jaqueta (à esquerda), tradicionalmente branca com inúmeros botões, que todo bom Chef usa. Mas, e o nome disso? Qual é? E por que usar a jaqueta? De onde veio esse costume? Então recorri ao bendito e maravilhoso Google, que para ser perfeito só falta nos dar banho e comida pronta, procurar pelo raio da jaqueta. Dólmã e Gambuza, foram os nomes que me apareceram.

Dólmã e Gambuza... Nomes estranhos... E qual é o certo? Serão os dois? Vamos apelar para o dicionário. Pelo menos um ele resolveu:

Dólmã: 1. Sobreveste de origem turca, abotoada de cima a baixo, cintada e com abas soltas que chegavam aos joelhos (Foi peça característica de muitos uniformes dos hussardos, à direita.). 2. Mais recentemente, casaco de gola levantada, ajustado à cintura, abotoado de cima a baixo, com ou sem alamares, us. esp. por militares; 3. Derivação: por extensão de sentido; Qualquer modelo de roupa masculina ou feminina inspirado no Dólmã militar.

Não satisfeito com essa definição e querendo entender o que tem a ver a vestimenta da antiga cavalaria sérvia com a cozinha, voltei ao Google. A palavra vem do turco dolaman, que significa robe. E quem deu início ao uso de uniforme dentro da cozinha (dólmã branca e o chapéu de Chef) foi Antoine Carême, cozinheiro francês do século XVIII e XIX, se baseando no antigo dólmã dos turcos e sérvios. Inclusive, fugindo um pouco do assunto, se é interessado na história da gastronomia, pesquise sobre Antoine. Foi considerado o primeiro Chef Celebridade do mundo. Prometo depois uma postagem somente sobre ele.

Já falando de Gambuza, o dicionário não me resolveu não. Então de volta ao Google, pela 3ª vez, 7 páginas de sites onde a palavra Gambuza foi encontrada. Com muita paciência, olhei quase tudo e nenhuma especificação certa, porém, em um site de decoração descobri que é a área de uma cozinha onde se preparam as sobremesas e as entradas dos restaurantes comerciais e dos hotéis. Na linguagem náutica, Gambuza seria a dispensa de um navio mercante; onde se guardam os alimentos. Então que raios isso tem a ver com a jaqueta de chef?

Bem, Dólmã é menos difícil de decorar... Além disso, tem uma explicação lógica para a aplicação do nome no objeto. Usarei esse até que alguém me explique o motivo de Gambuza. Para piorar, ainda é um nome feio! Quando se fala Gambuza penso num patuá de ritual mágico dos aborígenes australianos (esquerda), sei lá. Não me identifiquei.